sábado, 4 de junho de 2016

TIPO ESTEREOTIPADO

Repetindo o que disse Raul Seixas: De que lado estão certos cabeludos? Tipo estereotipados? Se é da direita ou dá traseira não se sabe mais de que lado! 

Não sei ao certo por que nós escolhemos ter figurinos as vezes, seria algo impossível de se imaginar numa proposta anárquica como a nossa, mas...

Enfim, o rock se presta a estereótipos, tipo "sexo, drogas e rock in roll" e outras tantas bobagens! Longe dessa  estória, nós estamos noutra onda, mesmo assim somos o estereotipo do rockeiro anos 2000, aquele que é pai de família, que trabalha muito, estuda sempre, faz show de vez em quando (a situação do verdadeiro Rocker tá difícil com essa hiper valorização do MPB bunda mole Cult bacaninha por uma galera $$#@¨&**) e lança alguns trabalhos com muito esforço. Porém, todavia nosso estereotipamento visual é totalmente diferente do padrão que na maioria é pretão com exageros de tatuagens ou adereços de metal etc... Estamos mais próximos do rock popular com vestimentas que se observa aí! Com isso quero dizer que também criamos estereotipo, ou seja, usamos de forma criativa os figurinos, o discurso, a imagem... Enfim tudo para representar nossa identidade artística, coisa de banda. 

Roteiro por Georgiano de Castro
Arte por Thiago Nascimento

GOOD GARDEN PRODUÇÕES SETOR DE MARKETING CRIATIVO


segunda-feira, 16 de maio de 2016

A NOVA JOVEM GUARDA


Uma das coisas que sempre pensamos em fazer foi uma visitada ao repertório da Jovem Guarda mas com toda a malícia dos dias atuais. A jovem Guarda era o movimento rock brasileiro nos anos 60 e foi revolucionário em questões de marketing e outras nuances, mas a principal gravadora, a CBS, atual Sony, era muito conservadora e os artistas da Jovem Guarda ficaram para história como os pueris... Fizemos algo parecido com Pobre Menina, e deu certo há tempos atrás, mas seria polemico demais tocar todas as versões que eu fiz dos clássicos da Jovem Guarda em versões cinema boca do lixo! A não ser que algum produtor compre a ideia com com a gente! Fica a dica.


    Good Garden Produções setor de marketing e negócios possíveis. 

Arte Thiago Nascimento
Roteiro Georgiano de Castro

terça-feira, 10 de maio de 2016

HÁ UM LUNGA EM CADA UM DE NÓS!


Há um Lunga em cada um de nós! O personagem folclórico do Ceará seu Lunga é um espelho da nossa própria personalidade, do nosso humor, o que as vezes causa estranhamento nos turistas mas para nós é o lugar comum.
Essas respostadas azedas, na cara, são aceitas com certa comodidade entre nós cearenses, é algo que podemos chamar de traço de cultura, personalidade local.  

Nós da The Good Garden utilizamos isso nas nossas apresentações, estamos sempre que possível insultando uns com os outros, o que gera esse ambiente de humor, algo que não começou pensado, foi surgindo naturalmente e percebido algum tempo depois, quando conseguimos gravar algumas apresentações. 

Então galera! viva ao seu Lunga que há em cada um de nós, viva ao folclore vivo, no que há de mais moderno em ser cearense, viva a alegria do povo, a sua resistência, o seu "dialeto". O nosso rock é assim, popular e identificado com o seu lugar.


             Georgiano de Castro roteiro e Thiago Nascimento arte
Good Garden produções/ setor de marketing criativo e não agressivo a sua religião.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Discurso de inicio dos trabalhos para 2016

Tem sido muito dificultosa nossa estrada até aqui, apesar do nosso discurso nonsense e de nossa posição sempre com brincadeiras sempre tem um regulo ou um desentendimento e até mesmo uma falta de respeito conosco na maioria das vezes. Outras pessoas teriam desistido, mas agente continua, a gente não pára, mas vem acontecendo com a gente o mesmo que aconteceu com vários artistas daqui, que é um reconhecimento maior lá fora. 

Nosso posicionamento sempre foi ficar e tentar trabalhar aqui, sendo uma alternativa independente. Sempre pensamos em movimento, em usar a criatividade para tornar a nossa cena digna e sustentável; um artista de rock é muito mais caro que um de pagode ou hip hop por exemplo, são equipamentos mais caros e uma logística maior para shows e apresentações. As bandas migram por que investem no sonho de viver de música e aqui é foda isso acontecer, no nosso caso a música não é a fonte principal de renda e assim dizendo sobra uma gordura para a gente ficar e tentar posicionar a cena de uma maneira existencial. 

Infelizmente aqui nós vivemos na idade média do underground, a galera tá muito mais preocupada em manter esteriótipos que nem reforçam nada do que investir numa unidade criativa e solidária as nossas perspectivas. Essa babaquice de Punk, Metal, New Metal, Pop..... Essas punhetas mal definidas mais afastam que agrupam. Basta saber que todo mundo é rock porra! Talvez por isso infelizmente aqui uma bandinha cover é mais valorizada por produtores Zé Bundinha do que uma autoral. 

Nós somos autorais e nossos esforços pela cena autoral ultrapassam o limite do tolerável, mergulhamos de cabeça nessa bandeira investindo alto e não é que não tenham resultados, eles existem mais essa é uma época de ser radical, as bandas tem por obrigação serem radicais e usar de pedagogia com seus públicos procurando uma valorização da música local, da arte local em geral pois somente com essa adesão poderemos sobreviver as tempéries que nos afligem e tornam a grande maioria de bandas como a nossa em propostas passageiras, de meninos mimados. poucas bandas como a gente têm mais de 10 anos, basta parar para ver, chega de brincar, vamos a luta!

                                        Georgiano de Castro.
                                            GOOD GARDEN PRODUÇÕES.